{"id":2024,"date":"2021-01-22T19:48:19","date_gmt":"2021-01-22T22:48:19","guid":{"rendered":"https:\/\/playcipa.com.br\/?p=1457"},"modified":"2021-01-22T19:48:19","modified_gmt":"2021-01-22T22:48:19","slug":"dossie-covid-19-e-saude-do-trabalhador-da-rbso-traz-novas-publicacoes","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/playcipa.com.br\/dossie-covid-19-e-saude-do-trabalhador-da-rbso-traz-novas-publicacoes\/","title":{"rendered":"Dossi\u00ea Covid-19 e Sa\u00fade do Trabalhador da RBSO traz novas publica\u00e7\u00f5es"},"content":{"rendered":"\n

O dossi\u00ea \u201cA pandemia da Covid-19 e a Sa\u00fade do Trabalhador\u201d, da Revista Brasileira de Sa\u00fade Ocupacional (RBSO), publicou tr\u00eas textos no \u00faltimo trimestre de 2020. As submiss\u00f5es para novas publica\u00e7\u00f5es continuam abertas em 2021. Os materiais devem atender \u00e0s instru\u00e7\u00f5es da revista<\/a> e ser enviados pela plataforma de submiss\u00e3o<\/a>.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa busca dar visibilidade \u00e0 rela\u00e7\u00e3o entre o trabalho e a possibilidade de dissemina\u00e7\u00e3o do coronav\u00edrus. Aspecto que deve ser considerado na elabora\u00e7\u00e3o de pol\u00edticas p\u00fablicas e na busca de estrat\u00e9gias de prote\u00e7\u00e3o para aqueles que trabalham. Os \u00faltimos textos publicados abordam realidades de diferentes profissionais: bombeiros, enfermeiros e agentes p\u00fablicos do Judici\u00e1rio Federal.<\/p>\n\n\n\n

Absente\u00edsmo entre bombeiros<\/h2>\n\n\n\n


O artigo \u201cBaixas na linha de frente: absente\u00edsmo entre bombeiros durante o combate \u00e0 pandemia da COVID-19<\/a>\u201d analisa os registros oficiais sobre afastamento do trabalho por problemas de sa\u00fade de bombeiros de Minas Gerais, comparando a propor\u00e7\u00e3o de licen\u00e7as-sa\u00fade e o percentual de dias de trabalho perdidos por infec\u00e7\u00e3o respirat\u00f3ria aguda e por outros diagn\u00f3sticos entre 2019 e 2020.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA an\u00e1lise gr\u00e1fica relativa a 2020 permitiu identificar tr\u00eas per\u00edodos distintos: 1) padr\u00e3o regular de licen\u00e7as-sa\u00fade antes do in\u00edcio da pandemia (de 1\u00ba de janeiro a 15 de mar\u00e7o); 2) pico de licen\u00e7as-sa\u00fade ap\u00f3s o in\u00edcio da pandemia (de 16 de mar\u00e7o a 9 de abril); e 3) um novo padr\u00e3o de licen\u00e7as-sa\u00fade ap\u00f3s o per\u00edodo de pico (a partir de 10 de abril)\u201d, afirmam os autores. \u201cA compara\u00e7\u00e3o do percentual de dias de trabalho perdidos por infec\u00e7\u00e3o respirat\u00f3ria aguda entre 2019 e 2020 mostrou uma varia\u00e7\u00e3o ao longo dos cinco primeiros meses\u201d, completam.<\/p>\n\n\n\n

\u00d3bitos entre profissionais de enfermagem<\/h2>\n\n\n\n


A comunica\u00e7\u00e3o breve \u201cAn\u00e1lise de casos e \u00f3bitos pela COVID-19 em profissionais de enfermagem no Brasil<\/a>\u201d apresenta um estudo epidemiol\u00f3gico, que analisa dados referentes ao per\u00edodo de 20 de mar\u00e7o a 28 de maio de 2020, coletados do Conselho Federal de Enfermagem, sobre casos confirmados e de \u00f3bitos causados pelo coronav\u00edrus na categoria.<\/p>\n\n\n\n

Houve 17.414 casos suspeitos, 5.732 confirmados e 134 \u00f3bitos no per\u00edodo, o que representa uma taxa de letalidade de 2,34% entre esses trabalhadores. A faixa et\u00e1ria com mais casos confirmados, 2.215, foi a de 31 a 40 anos, e os \u00f3bitos por Covid-19 foram mais prevalentes entre pessoas de 41 a 50 anos, com 38 mortes, seguido pelo grupo de 51 a 60 anos, com 33 falecimentos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cOs dados dispon\u00edveis at\u00e9 28 de maio de 2020 indicavam, tanto na popula\u00e7\u00e3o geral do pa\u00eds, como entre profissionais de enfermagem, predom\u00ednio de casos confirmados e de \u00f3bitos por Covid-19 na regi\u00e3o Sudeste, sobretudo nos estados do Rio de Janeiro e S\u00e3o Paulo\u201d, aponta o texto.<\/p>\n\n\n\n

Mas a an\u00e1lise mostra maior propor\u00e7\u00e3o de mortes em rela\u00e7\u00e3o ao n\u00famero de adoecidos no Norte do pa\u00eds. \u201cEmbora na regi\u00e3o Norte o n\u00famero de profissionais de enfermagem infectados represente menos de 10% dos casos confirmados em profissionais de enfermagem no territ\u00f3rio nacional, os estados do Amazonas e Amap\u00e1 possuem a taxa de letalidade mais alta (17,24% e 11,50%, respectivamente), assim como tamb\u00e9m foi do Amap\u00e1 a mais elevada taxa de casos (6,28) e \u00f3bitos de Covid-19 (0,67) por 1.000 profissionais\u201d, afirmam as autoras.<\/p>\n\n\n\n

Teletrabalho do Judici\u00e1rio Federal<\/h2>\n\n\n\n

O artigo \u201cA justi\u00e7a n\u00e3o pode parar?! Os impactos da COVID-19 na trajet\u00f3ria da pol\u00edtica de teletrabalho do Judici\u00e1rio Federal<\/a>\u201d traz um estudo descritivo com base na regulamenta\u00e7\u00e3o do teletrabalho na Justi\u00e7a Federal em que se analisa o impacto causado pela pandemia, que fez com que o teletrabalho integral e compuls\u00f3rio fosse adotado por todos magistrados, servidores e estagi\u00e1rios, por\u00e9m com diferentes metas e a\u00e7\u00f5es pelos tribunais.<\/p>\n\n\n\n

\u201cOs resultados sugerem que os desafios da realiza\u00e7\u00e3o do teletrabalho durante a crise devem contribuir para an\u00e1lise e aperfei\u00e7oamento das normas, metas e pol\u00edticas p\u00fablicas vigentes em teletrabalho no Judici\u00e1rio e nos demais setores, assim como para o entendimento e preven\u00e7\u00e3o dos seus impactos \u00e0 sa\u00fade dos trabalhadores e trabalhadoras\u201d, avaliam os autores.<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m \u00e9 necess\u00e1rio que as novas pol\u00edticas p\u00fablicas relacionadas ao teletrabalho estejam atentas aos riscos: \u201cde precariza\u00e7\u00e3o e perda do controle sobre a carga de trabalho, que levam \u00e0 sobrecarga, fadiga e estresse, ao contexto compuls\u00f3rio ou desejado, ao uso da tecnologia como causadora de interrup\u00e7\u00f5es (tais como dificuldades de acesso ao sistema), ao direito \u00e0 desconex\u00e3o (sair do local de trabalho)\u201d, \u00e0 \u201cintensifica\u00e7\u00e3o do trabalho decorrente das metas\/aumento de produtividade, ao trabalho invis\u00edvel n\u00e3o valorizado, ao medo de avalia\u00e7\u00f5es negativas do trabalho\u201d, entre outros aspectos levantados pelo estudo.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Fundacentro<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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