Saúde Mental – Playcipa https://playcipa.com.br Segurança e Saúde Ocupacional Thu, 09 Sep 2021 22:19:16 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 https://playcipa.com.br/wp-content/uploads/2022/07/logo-fundo-branco-removido-84x84.png Saúde Mental – Playcipa https://playcipa.com.br 32 32 Anamatra alerta para a necessidade de maior atenção aos gatilhos causadores de transtornos psíquicos https://playcipa.com.br/anamatra-alerta-para-a-necessidade-de-maior-atencao-aos-gatilhos-causadores-de-transtornos-psiquicos/ https://playcipa.com.br/anamatra-alerta-para-a-necessidade-de-maior-atencao-aos-gatilhos-causadores-de-transtornos-psiquicos/#respond Thu, 09 Sep 2021 22:19:16 +0000 https://playcipa.com.br/?p=1785 Fonte: Anamatra

A vice-presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Luciana Conforti, compôs, nesta quarta (08/09), a Mesa de Abertura do seminário telepresencial “Trabalho e Covid-19: Impactos nas Instituições e nas Pessoas”, realizado pelo Grupo de Prevenção de Acidentes de Trabalho da 6ª Região (Getrin6), em parceria com a Amatra 6 (PE), o TRT 6, o TRT-19 (AL), a Escola Judicial da 6ª REGIÃO e o MPT 6.

O evento teve como objetivo discutir as repercussões na saúde mental dos trabalhadores e nas organizações e apontar boas práticas diante do luto, da solidão imposta e do sofrimento psíquico. O seminário também promove a Campanha Setembro Amarelo, que objetiva chamar a atenção da população para os problemas do adoecimento psíquico e da ideação suicida.

Em sua exposição, Luciana Conforti falou sobre os principais impactos trazidos pela crise sanitária e humanitária causada pela pandemia do novo coronavírus, na sociedade como um todo e, especialmente, no âmbito trabalhista. Na visão da magistrada, o trabalho foi adaptado para as telas e invadiu vidas e lares de milhões de trabalhadores de forma bastante significativa, desencadeando gatilhos que podem gerar um maior estresse, além de sintomas de ansiedade e depressão. “Neste contexto, é extremamente relevante o debate sobre os transtornos psíquicos e enfrentamento ao suicídio, inclusive durante a pandemia”, avaliou.

A vice-presidente lembra, ainda, que, mesmo antes da pandemia, o maior desafio de nosso tempo já era nos mantermos em equilíbrio físico, emocional e, sobretudo, mental. Com a crise, essa missão ficou ainda mais difícil. “O volume das atividades assumidas na era contemporânea, o alto nível de exigência e a ausência de controle trazida pela pandemia nos traz um repensar sobre nossas ações e valores, sobre nossas relações e a necessária mudança de paradigmas em alguns aspectos”, aponta a juíza.

Para Conforti, “é importante adotar mecanismos para a continuidade da vida social para conversas com os amigos e familiares, para o movimento do corpo e da mente, ainda que apoiados nas tecnologias, mas de forma a nos beneficiar e não como elemento de maior pressão e sofrimento”.
Por fim, a magistrada pontuou a necessária manutenção de um ambiente de trabalho seguro e saudável, em cumprimento às obrigações legais e estrita observância aos programas de Compliance das empresas, de modo real e não meramente formal.

Números do suicídio

A cada ano, cerca de 800 mil pessoas tiram a própria vida e um número ainda maior de indivíduos tenta suicídio. Cada suicídio é uma tragédia que afeta famílias, comunidades e países inteiros e tem efeitos duradouros sobre as pessoas deixadas para trás. O suicídio ocorre durante todo o curso de vida e foi a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos em todo o mundo no ano de 2016.

No Brasil, o número de mortes por suicídios aumentou 12% em quatro anos. Em 2015, foram 11.736 notificações, já em 2011 fora registradas 10.490, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

Programação

O seminário, que segue até amanhã (09), tratará sobre temas como Ações de Prevenção, Recuperação e Promoção da Saúde Mental; Suporte Psicossocial aos Profissionais da Saúde; Compliance e Indicadores Sociais de Sustentabilidade Empresarial; Luto Coletivo: real e simbólico; Luto Intempestivo e em Situações de Desastres; Terapia da Esperança: a ressignificação do luto; além de ser apresentado um Instrumento de Autoavaliação da Saúde Mental de Trabalhadores e tratado sobre a questão da Sensibilização à Inclusão das Pessoas com Deficiência.

Acompanhe os debates de hoje

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Livro debate como diminuir a solidão no ambiente de trabalho em meio ao avanço da tecnologia https://playcipa.com.br/livro-debate-como-diminuir-a-solidao-no-ambiente-de-trabalho-em-meio-ao-avanco-da-tecnologia/ https://playcipa.com.br/livro-debate-como-diminuir-a-solidao-no-ambiente-de-trabalho-em-meio-ao-avanco-da-tecnologia/#respond Mon, 23 Aug 2021 13:54:29 +0000 https://playcipa.com.br/?p=1764 O sentimento de solidão no ambiente de trabalho se intensificou com o avanço da tecnologia sobre as nossas rotinas. Um estudo realizado pela seguradora de saúde Cigna nos Estados Unidos mostra que 57% dos trabalhadores remotos se sentem sozinhos durante todo o tempo, ou ao menos de vez em quando. Surpreendentemente, o número não varia muito entre aqueles que trabalham presencialmente: o índice fica em 52%.

Os números são resultado de relações de trabalho cada vez mais mediadas pela tecnologia, o que faz com que, mesmo diante de tantas ferramentas de comunicação, os profissionais se queixem de solidão. E esse sentimento apenas se intensificou durante a pandemia de Covid-19.

Agora, o tema é objeto de análise do livro De Volta às Conexões Humanas, do pesquisador do futuro Dan Schawbelautor do best-seller Promova-sePara ele, a tecnologia tem sido uma barreira à socialização genuína dos trabalhadores.

“A tecnologia é boa, mas se você permanecer nela não construirá laços fortes”, afirma. “A ‘hiperdependência’ do ambiente digital durante a pandemia intensificou alguns problemas, como uma desproporção entre desempenho e jornada de trabalho, a impossibilidade de manter-se focado em atividades reais de lazer e a construção de vínculos superficiais com os outros. Tudo isso tem como consequência um sentimento de solidão profunda.”

Ele ressalta, porém, que muitas pessoas preferem aproveitar o conforto que a tecnologia proporciona, e não investem em situações em que o contato humano é fundamental.

Com base em pesquisas e entrevistas com líderes de empresas como Facebook, Nike, American Express e Walmart, Schawbel afirma que as empresas precisam de programas internos que busquem socializar seus funcionários e estimulem a diversidade de vivências. Segundo ele, conversar com pessoas com ideias diferentes amplia o processo criativo.

Para ajudar as companhias no processo, o autor apresenta uma metodologia que permite aos colaboradores medirem seu nível de interação com os outros, o Índice de Conectividade no TrabalhoAlém disso, o livro traz exercícios em que os leitores podem trabalhar individualmente ou em equipe, com foco em melhorar suas habilidades de lideranças e estratégias para aumentar a produtividade pessoal.

O autor defende que a demanda por habilidades essencialmente humanas vem crescendo. “A hora de mudar é agora, porque as gerações futuras terão sérias dificuldades em construir essas aptidões por usarem cada vez mais a tecnologia.”

Fonte: Revista Cipa
[Imagem: Pexels/Pixabay]

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Campanha da Justiça do Trabalho promove valorização da saúde mental no trabalho https://playcipa.com.br/campanha-da-justica-do-trabalho-promove-valorizacao-da-saude-mental-no-trabalho/ https://playcipa.com.br/campanha-da-justica-do-trabalho-promove-valorizacao-da-saude-mental-no-trabalho/#respond Tue, 06 Apr 2021 21:24:02 +0000 https://playcipa.com.br/?p=1578 Com o objetivo de estimular a construção de um trabalho seguro e decente em tempos de crise, o Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho da Justiça do Trabalho promoverá, durante o mês de abril, a campanha “Em conjunto – A construção do trabalho seguro depende de todos nós”. 

A iniciativa marca, em 2021, o “Abril Verde”, mês de conscientização da saúde e da segurança no trabalho, e terá como foco a valorização da saúde mental no âmbito profissional por meio do esforço e do envolvimento coletivos. As ações de conscientização serão realizadas durante todo o mês de abril pelo TST, pelo CSJT e pelos Tribunais Regionais do Trabalho. 

A campanha leva em conta as mudanças no contexto de trabalho ocasionadas pelo coronavírus e os impactos na saúde mental dos trabalhadores. Em um ano marcado pela pandemia e pela necessidade de isolamento social, as mudanças na rotina foram significativas. 

O trabalho, até então realizado na companhia de colegas e com a presença e a orientação de chefes, passou, em muitos casos, a ser desempenhado em casa. Quem continuou a trabalhar presencialmente teve de conviver com a ansiedade e o medo do contágio. Para muitos, ainda veio a perda do emprego e da renda. Como consequência, a sensação de solidão e de isolamento cresceu e, em muitos casos, se acumulou com frustrações e tristezas já existentes ou novas, como a perda de um ente querido. 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a concessão de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez devido a transtornos mentais em 2020 aumentou em 20,6% em relação ao ano anterior. Foram 291,3 mil concessões no ano passado, contra 241,4 mil em 2019.

Pandemia

Para a presidente do TST e do CSJT, ministra Maria Cristina Peduzzi, a saúde e a segurança são pressupostos fundamentais para que o trabalho seja realizado em condições dignas e com a preservação da integridade física e psíquica do trabalhador. 

“A pandemia trouxe mudanças significativas no mundo do trabalho e é preciso investir, ainda mais, em medidas que evitem os danos à saúde física e mental que não foram escolhas conscientes do trabalhador. E é papel do empregador instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças.”

Para a coordenadora nacional do Programa Trabalho Seguro da Justiça do Trabalho, ministra do TST Delaíde Alves Miranda Arantes, empregador e empregado devem ser parte de uma relação produtiva e harmônica em um ambiente de trabalho, presencial ou remoto, seguro e decente. 

“A pandemia acentuou os riscos econômicos, sociais e, principalmente, à saúde física e mental de todos, trazendo reflexos diretamente às relações de trabalho”, disse. “É nesse contexto que a campanha busca atuar, levando informações de conscientização de que a saúde mental é um dever de todos, em cooperação”, completou.

Trabalho em conjunto

A campanha é marcada por vídeos e posts nas redes sociais que visam conscientizar e mobilizar empresas, instituições públicas e privadas, empregadores e trabalhadores a atuarem de forma conjunta neste período de crise. 

Durante todo o mês de abril, serão compartilhados posts e vídeos informativos sobre cuidados com a saúde mental, o incentivo à troca de vivências na promoção de um trabalho seguro dentro das empresas, além da disseminação de boas práticas entre gestores e profissionais sobre os desafios e superações decorrentes da pandemia.

O ator Murilo Rosa, que fez a narração do vídeo conceito da campanha de forma gratuita e voluntária, torce para que tudo volte ao normal em breve e esse período atribulado possa trazer reflexão sobre a importância da saúde mental em momentos de crise. “Nesses tempos em que tudo mudou, acho que a conscientização é muito importante. A gente tem que cuidar e preservar a nossa saúde mental com sabedoria. Enquanto as coisas não voltam ao normal, cuide de si mesmo, da sua vida, da sua família, da sua cabeça e da sua saúde”, recomendou.

Para saber mais sobre a campanha “Em Conjunto” e acompanhar todo o conteúdo, siga os perfis do TST (InstagramTwitterYouTube e Facebook) e do CSJT (TwitterYouTube e Facebook) nas redes sociais.

Fonte: Justiça do Trabalho

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